O fato é que a “nova” diretoria do Bahia começa a cometer os velhos erros da antiga diretoria. Aí me vem algumas perguntas:
Maxi fez uma boa temporada no Vitória ?
- Mais ou menos.
Maxi fez outras boas temporada em algum outro time, tirando o Vitória ?
- Não.
Maxi tem quantos anos ?
- 29
Vale a pena firmar compromisso de 3 anos com um atleta dessa idade ?
- Não.
Maxi tem um irmão ?
- Tem.
Ele joga bola ?
- Joga.
Você já tinha ouvido falar nele ?
- Não.
Você quer ele no seu time ?
- Não sei.
Você quer o Maxi no Bahia ?
- Quero.
Sabia que o Maxi só vai pro Bahia se levar o irmão junto ?
- Mas ele já vai ganhar aqui mais do que ganhava no Vitória...
Você quer ou não quer ele no seu time ?
- Quero Então vai ter que levar o brinde, amigo.
E a diretoria levou.
Mesmo endividada, devendo à Deus e o mundo, a diretoria levou. Culpa não posso colocar no jogador, fez um ótimo primeiro semestre em 2013 e se sentiu valorizado. Achou que poderia conseguir uma vaga nos times do eixo Rio-SãoPaulo e ainda arrebatar salário de 200 mil reais. O que ele não contava é que Corinthians, Palmeiras e Vasco não estavam tão afim de arriscar e contratá-lo.
O Bahia estava.
Ah, o Bahia... seu Bahêa, aquele time prestativo que paga 150 mil mensais ao Souza, ou que fez um longo contrato com o grande (e barrigudo) Zé Roberto, aquele Bahia que pegou um jogador da base e trocou por um do Flamengo que preferia abertamente ser reserva lá do que titular aqui. Como uma mãe que sempre aceita um filho, o Bahia foi lá oferecendo cento e oitenta pilas e não satisfeito, querendo deixar o seu mais novo filho feliz, trouxe pros seus braços o irmãozinho caçula.
O futuro da familia Biancucchi está garantido, bora Maxi, sorria, você tá no Bahia.